Facebook está cheio de fantasmas

O Facebook é incontestavelmente a maior rede social da internet, e durante esta semana deverá reafirmar essa liderança ao alcançar a impressionante marca de 500 milhões de usuários. Mas o New York Times levantou uma questão interessante: Tem muita gente morta no Facebook.

O jornal conta o que aconteceu com a americana Courtney Purvin, que recebeu como sugestão de amigo no site alguém que havia falecido há alguns anos. Ela conta que ficou transtornada com a situação – e não é para menos, ainda mais se for um parente ou amigo próximo.

Com a grande adesão de pessoas com idade acima de 65 anos (foram 6,5 milhões só no mês de maio), o problema tende a piorar. Isso não é uma dor de cabeça só do Facebook, mas com esse monte de usuários (e crescendo), é óbvio que isso deve acontecer com maior frequencia nesta rede.

E como resolver esse problema?

O sistema do Facebook trabalha habilmente com datas de aniversários e eventos, mas ainda não está preparado para lidar com essa situação. O site acolhe indicações informando o falecimento de usuários, transformando o perfil do morto numa espécie de memorial.

Porém, como o Facebook tem 350 mil membros para cada funcionário, não tem jeito de manter essa checagem manualmente. Eles sabem disso, e estão trabalhando num software para resolver o problema.

Uma possível solução seria buscar por mensagens tipo “descanse em paz” ou “sinto sua falta”, que sinalizaria os perfis para uma análise mais minuciosa. Parece simples, mas não é, porque o tal software não pode errar. Imagina só o susto se os seus amigos forem noticiados no seu perfil de que você está morto?